E se não houvesse escrita?
Se todos os mosteiros tivessem ardido e todas as bibliotecas e não houvesse agora isto?
Se nada tivesse sobrado do que antes se sabia, o que saberíamos?
O que pensaríamos?
O que estaríamos agora a fazer?
Teríamos inventado outra escrita, ou esta mesma, para sobrevivermos como registo à morte do nosso entendimento?
E porquê este alfabeto e não o grego, com tantas provas dadas de perdurar?
E porque não um qualquer dos outros, anteriores, mais distantes da nossa cultura?
Talvez por isso?
E o que pensa quem escreve em Árabe é limitado pela grafia?
Talvez não, talvez seja limitado pelo léxico, apenas, por a escrita poder ser descritiva do som…Mas a fonética do Chinês, sim, é própria, e a grafia de lá? O que os deixa escrever?
…e tantas outras que nunca conheceremos…
E tentou fazer-se um esperanto, acreditando que queríamos ser iguais.
Mas não. Não queremos ser uniformes.
(Seria bem melhor para a indústria livreira)
Façam-se acordos ortográficos globais: escrita única – língua única.
Instaure-se a ditadura dos sons – acabem-se com os estalinhos e outras formas de realização fonética “estranhas” (PIM).
Ou não, ao contrário: integrem-se todas no novo Esperanto:
Vamos escrever com todos os alfabetos.
Linha sim, linha não – à vez.
Vamos regressar à Arca de Noé, à Torre de Babel.
(E pelo caminho vamos almoçar no McDonald’s)
Vamos insistir na globalização, no ir além fronteiras, na conquista.
Por todos os meios, desfraldando bandeiras incontornáveis.
Antes a fé, agora a comunicação.
E vamos queimar na fogueira os hereges.
Ou não.
Vamos apenas dispensar-lhes MAGALHÃES e SOMA para se distraírem enquanto fazemos este velho mundo parecer novo e admirável.
Quem sabe podem vir a ser úteis para qualquer coisa que não nos estamos a lembrar agora...
Se todos os mosteiros tivessem ardido e todas as bibliotecas e não houvesse agora isto?
Se nada tivesse sobrado do que antes se sabia, o que saberíamos?
O que pensaríamos?
O que estaríamos agora a fazer?
Teríamos inventado outra escrita, ou esta mesma, para sobrevivermos como registo à morte do nosso entendimento?
E porquê este alfabeto e não o grego, com tantas provas dadas de perdurar?
E porque não um qualquer dos outros, anteriores, mais distantes da nossa cultura?
Talvez por isso?
E o que pensa quem escreve em Árabe é limitado pela grafia?
Talvez não, talvez seja limitado pelo léxico, apenas, por a escrita poder ser descritiva do som…Mas a fonética do Chinês, sim, é própria, e a grafia de lá? O que os deixa escrever?
…e tantas outras que nunca conheceremos…
E tentou fazer-se um esperanto, acreditando que queríamos ser iguais.
Mas não. Não queremos ser uniformes.
(Seria bem melhor para a indústria livreira)
Façam-se acordos ortográficos globais: escrita única – língua única.
Instaure-se a ditadura dos sons – acabem-se com os estalinhos e outras formas de realização fonética “estranhas” (PIM).
Ou não, ao contrário: integrem-se todas no novo Esperanto:
Vamos escrever com todos os alfabetos.
Linha sim, linha não – à vez.
Vamos regressar à Arca de Noé, à Torre de Babel.
(E pelo caminho vamos almoçar no McDonald’s)
Vamos insistir na globalização, no ir além fronteiras, na conquista.
Por todos os meios, desfraldando bandeiras incontornáveis.
Antes a fé, agora a comunicação.
E vamos queimar na fogueira os hereges.
Ou não.
Vamos apenas dispensar-lhes MAGALHÃES e SOMA para se distraírem enquanto fazemos este velho mundo parecer novo e admirável.
Quem sabe podem vir a ser úteis para qualquer coisa que não nos estamos a lembrar agora...
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