segunda-feira, 6 de julho de 2009
LER
Da esquerda para a direita, ou da direita para a esquerda, ou de cima para baixo, de todas as formas de escrita convencionadas, do preto no branco, seja qual for a cor, o olho abarca além da ordem e do contraste, além da textura e mancha.
O olho entra nas palavras como num aquário e pesca não como um anzol mas como uma peneira, coador, malha, retira e aproxima o que recolhe.
Depende do calibre da malha o que reconhece.
O que abarca segura e leva ao entendimento.
Devolve entretanto ao texto, mergulha de novo a malha, tira pelo sentido, compara, escolhe. Decide. Encontra as diferenças, como no jogo de imagens.
Acerta no que não se via mas afinal se vê, com a atenção.
Mas o aquário é ilimitado, como o mar, oceanos...
E talvez só se aprenda o que é preciso - ou talvez nem mesmo isso...
Ou talvez só se saiba o que se quer - ou talvez nem perto…
(E quantas vezes o contrário…)
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